O mesmo reconhecimento pode ser encontrado na lei Nº 26.206, de educação nacional, pelo que o estado nacional garante condições de igualdade, respeitando as diferenças entre as pessoas sem admitir preconceito de gênero nem de nenhum outro tipo.
Na mesma norma se destaca particularmente a condição dos povos aborígines, garantindo aos povos indígenas o respeito a sua língua e a sua identidade cultural, promovendo a valoração da multiculturalidade na formação de todos os educandos.
Às raízes indígenas e à presença espanhola desde o século XVI se acrescentou, na segunda metade do século XIX e a primeira do XX um importantíssimo caudal imigratório de origem predominantemente europeu, que constitui outro patamar fundamental dos valores e cultura dos argentinos.
Assim como existem representações diplomáticas de quase todos os países do planeta, também se acha disseminada por toda a Argentina uma importante quantidade de coletividades de origem estrangeira, os quais celebram suas festividades e desenvolvem suas atividades religiosas em um marco de respeito por parte das mulheres e homens de nosso país.
Na Argentina existe uma ampla liberdade de cultos garantida pela Constituição Nacional com predominância da Igreja católica, já que 77% dos argentinos foram batizados como tais. Como em outras partes da América Latina a religião católica na Argentina desenvolveu fervorosos credos ao redor da figura da virgem, como no caso da Virgem de Luján na Província de Buenos Aires, A Virgem de Itati em Corrientes e a Virgem del Valle em Catamarca.
A religião que maior crescimento mostrou nestes últimos anos é a evangélica que conta com 15.000 templos e uns 4 milhões e meio de fieis; outras comunidades religiosas são a cristã ortodoxa (0,6%), judia (0,5%), espírita (0,2%) e Islâmica (0,2%). 16% da população Argentina se considera não religiosa (agnósticos) e 4% se define como ateia. No ano 2007, uns 2500 cultos foram oficialmente reconhecidos e aceitos pelo estado nacional.
Existem credos populares de caráter religioso muito difundido, como o Culto da Difunta Correa, a Madre Maria, Pancho Sierra ou o Gauchito Gil.
Em alguns casos e através de cerimônias populares é possível reconhecer credos pré-colombianos com elementos da religião católica romana e/ou evangélica, como o costume popular de jogar fora o primeiro gole de vinho para a terra como oferenda à Pachamama, cujo culto se mantém relativamente estável no nordeste argentino.
Fonte: Estude na Argentina